Saber como melhorar o protocolo de sepse é uma urgência. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), quase 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa dessa doença no mundo.
Se fizer um recorte só no território brasileiro, ocorrem 400 mil casos dessa doença sendo que, em média, mais da metade vai a óbito (240 mil).
Segundo um estudo recente, a sepse é responsável por quase metade (mais de 40%) dos custos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
É por esse motivo que investir em tecnologias point-of-care que medem Lactato, como o analisador sanguíneo i-STAT, é uma boa maneira de diminuir os custos hospitalares. Saiba mais no blog!
Detecção e tratamento precoce é fundamental
O documento da Abbott “Estudo de caso de mundo real: Otimizando os protocolos de sepse para reduzir significativamente os custos do tratamento e melhorar os resultados” mostrou que identificar rapidamente os riscos de sepse e tratá-los faz toda a diferença.
Os hospitais se beneficiam de duas formas: com economia financeira e melhores resultados para os pacientes.
Veja alguns resultados obtidos por um hospital nos EUA após a implementação do i-STAT para medir Lactato
Segundo o estudo, mais da metade das pessoas com sepse recebe atendimento no pronto-socorro (60%).
O tempo médio de internação é de 19,6 dias, o custo por paciente para o hospital é de 22 mil dólares, enquanto o reembolso máximo oferecido pelo Medicare (sistema de saúde dos Estados Unidos) é de 12 mil dólares por pessoa com sepse.
Se esses valores já parecem altos, a situação piora quando o hospital adota a prática de estratificar o risco de sepse apenas após a internação. Nesse caso, o tempo de internação e a taxa de mortalidade dobram, e os custos chegam a triplicar.
Iniciar o tratamento com um plano claro e objetivos específicos pode reduzir o tempo médio de internação em até 40%.
Se tudo for feito da maneira correta, pode ter resultados parecidos com os do estudo. Nos casos graves de sepse, houve uma economia de 6 mil dólares por paciente (1,7 milhões de dólares anuais para o hospital).
5 passos para otimizar o protocolo da sepse
O estudo mostra que se basear na abordagem Lean Six Sigma e dividir em 5 etapas pode ser uma boa forma de melhorar o protocolo da sepse. Veja quais são:
Etapa 1: Escolha um caso de sepse
O primeiro passo é escolher um caso para acompanhar de perto. Em seguida, é essencial definir o escopo da iniciativa e estabelecer as prioridades.
Atribuir responsabilidades específicas a cada membro da equipe, envolver diferentes áreas do hospital para trazer novas perspectivas e, por fim, elaborar um plano de ação a ser implementado.
Etapa 2: Medição
É basicamente analisar todo o processo que o paciente com sepse percorre desde sua chegada ao hospital até a internação na UTI.
Essa observação minuciosa busca revisar diversos aspectos, como medicações administradas, tempos de triagem e internação, antibióticos utilizados e outros dados, para identificar falhas ou pontos de melhoria no protocolo de sepse. O objetivo é entender o que está funcionando ou não.
Etapa 3: Análise
Após observar atentamente todos os detalhes, é hora de analisar o que teve maior impacto e quais problemas precisam ser resolvidos. Se identificar algo que possa ser ajustado rapidamente, é o momento de agir e implementar a mudança.
Etapa 4: Melhorias
Agora, é hora de refletir sobre as possíveis soluções para os problemas encontrados. Reúna a equipe para discutir e avaliar em conjunto as melhores abordagens, garantindo que todos contribuam para encontrar a melhor solução.
Etapa 5: Controle os resultados
Uma vez que as mudanças foram implementadas, é importante acompanhar constantemente para garantir que estejam realmente funcionando.
Você pode criar checklists, fluxos de trabalho, dashboards e promover educação continuada para assegurar que as melhorias sejam mantidas ao longo do tempo.
Reduza em 30% o número de internações na UTI de pacientes com sepse
Com o i-STAT, da Abbott, você consegue medir os níveis de lactato de forma rápida e precisa, diretamente no ponto de atendimento.
A rapidez na obtenção desse resultado é fundamental, já que níveis elevados de lactato indicam a presença de hipóxia tecidual.
Esse produto point of care ajuda a guiar intervenções médicas mais assertivas, como a administração precoce de antibióticos e a transferência para a UTI.
Com o i-STAT, em poucos minutos, e com 2 a 3 gotas de sangue, os profissionais de saúde têm em mãos informações fundamentais para tomar decisões rápidas e salvar vidas, reduzindo o tempo de resposta no tratamento da sepse.
Conheça mais esse produto e agende uma apresentação com os nossos especialistas!
Referência
- Abbott. Estudo de Caso: Otimização dos Protocolos de Sepse
Como otimizar protocolos de sepse pode reduzir significativamente os custos de tratamento e melhorar os resultados clínicos. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1d4NZ60DFWXmy3CIzX51Un68Xr78iFJt0/view. Acesso em 16 de janeiro de 2025.
Imagem de capa: Freepik